1 -Aprofundando os textos bíblicos:
Décimo quinto domingo do Tempo Comum – ANO C
1-Aprofundando os textos bíblicos: Dt 30,10-14; Sl 69(68); Colossenses 1, 15-20; Lucas 10, 25-37.
A primeira leitura deste domingo nos mostra que o projeto de Deus está muito perto de nós porque o Senhor se aproximou da humanidade, por fidelidade à sua aliança. O amor de Deus por Israel não tem explicação, mas tem consequências de amor, de escuta de sua voz e de fidelidade às suas orientações. O amor aproxima e facilita todas as relações.
No evangelho, Jesus não dá resposta, mas ajuda o jurista a resumir os 613 preceitos no mandamento do amor a Deus e ao próximo. Jesus diz que a resposta e a síntese estão corretas: somente o amor dá sentido e justifica a lei. “Mas quem é o meu próximo”, foi a pergunta do doutor da lei para fugir da responsabilidade. Identificar Deus não é problema; identificar o próximo, sim, pois no contexto da lei, próximo são os irmãos israelitas apenas. A prática dos doutores da lei podia excluir pecadores e não observantes, portanto eles decidem quem é e quem não é próximo.
Jesus propõe uma parábola. As personagens são um anônimo, meio morto, na beirada do caminho; um “samaritano”, considerado pagão, mas é compassivo, solícito, generoso, “bom”, que suaviza e protege a ferida (azeite) e purifica, desinfeta as chagas (vinho); dois funcionários do culto, atentos às prescrições de pureza ritual. Na parábola há tensão entre culto e justiça social. Os dois clérigos da parábola separaram culto e compaixão pelos excluídos. Somente o amor dá sentido à lei e a justifica.
2-Atualizando: Consegue-se a plenitude da vida saindo de si em direção a Deus e ao próximo. A parábola do samaritano pede que modifiquemos nosso olhar sobre as pessoas. Para isso é preciso ler o evangelho e os sinais dos tempos a partir da margem, dos excluídos, a partir daqueles que não incluímos em nosso mundo mental e afetivo. “O mandamento está a teu alcance: em teu coração e em tua boca. Cumpre-o ”, hoje conforme a Palavra desta liturgia.
3-A palavra de Deus na celebração: Como assembléia eucarística somos o corpo de Cristo em intimidade com o Pai. Cristo, o bom samaritano, vem até nós e, movido pela compaixão de Deus, cura nossas feridas, restitui-nos a dignidade humana, nos integra na convivência divina pela entrega de sua vida. Afirmamos o compromisso de sermos como Ele, bons samaritanos, atentos, solidários e compassivos com quem sofre.
4-Dicas e sugestões: Vejam no Dia do Senhor, TC Ano C, p. 127-132.
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